Hoje passa a primeira semana de confinamento forçado dos Maldenkas, num esforço de os conservar com saúde até ao Natal e domesticar o Maldini q.b. para o vacinar. Residem agora na garagem, lugar em que passo aproximadamente três horas de cada dia, havendo mudado rotinas para lá cumprir calendários de leitura e esforços de socialização gatinha.

O peixinho tem sido um sucesso, embora somente com o Mitenka, como revelam as imagens. 

Eis M.M. Maldine, o pseudónimo de escrita fantástica do Madini:

Não obstante a publicação exclusiva em edições de autor em PDF (e epub, graças ao contributo do Gato do Pijama) e as múltiplas mensagens de correio electrónico comunicando rejeições das editoras que, na modesta opinião do autor, bem podiam poupar na adjectivação, M. M. Maldine é uma força criativa e narradora. O que muito agasta o Mitenka.

Um clássico mitenkoso é a sua chegada ostentando manchas de óleo automóvel no pêlo, ganhas na exploração dos veículos estacionados pelo bairro, OU!, na oficina onde trabalha a tempo parcial.

Porque isto de ser um Intrépido Conquistador de Hortas e de Bairros é muito bonito, mas não põe ração/patê na taça.

Eis a bela figura em que ele surgiu ontem, ao final do dia:

Resta ainda informar que o Mitenka volta à sua coloração normal a custo de limpeza com água micelar e toalhitas de higiene animal, berrando pela sua vida como poucos torturados alguma vez clamaram pelo termo da sua tormenta.

Todas as manhãs saio para um breve passeio com a dupla compósita The Maldenkas (Mitenka+Maldini). De momento o Mitenka vive para encontrar pistas que evidenciem as tentativas de outros gatos usurparem o seu lugar de Senhor do Bairro (e Hortas). Ao Maldini cabe o papel de observador crítico da chalupice mitenkosa.

Contextualizar isto mais do que o supra aludido seria moer tempo que nenhum de nós merece perder para uma tal inconsequência.