Das bitaitadas literárias 9
Muito me surpreendeu, depois de me forçar a ler rapidamente o livro, (animada do pragmatismo que emprego na higienização dos wcêzinhos deprimentes da gataria quando por lá deixam instalação nauseabunda), em ver opiniões positivas sobre ele, sendo estas emitidas por gente com idade superior aos impressionáveis 16 anos, idade própria para fascínios com palermices sonho/realidade, doença mental/realidade, e achar que são bué originais.
Misógino e muito parvo, é a caracterização que penso melhor servir a este texto que tem uma só virtude: a de ser curto.
Sob a capa de fantasia macabra e entre a meandrada da modificação de termos identitários na progressão/regressão narrativa, o que temos é um exercício adolescente de uma escrita que nada traz de novo nem relata mais do que notas preguiçosamente dispersas contendo obsessões e ódios de estimação travestidos de originalidade aquém do patamar qualitativo de um mediano jornal escolar, em desavergonhada glutonia por (imerecida) atenção.